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Poesia
Iduna
(ou Mercadores e Alquimistas)
As almas das árvores,
beijavam-se nos bosques,
casavam-se nas copas.
Era o deleite em delírio.
Os espirros espermatófitos
de suas flores.
As folhas glabras,
Os galhos de hortelã,
Hibiscos e ipês,
Infalíveis!
A Jactância dos jacintos,
Louvamos!
E legalizamos… As matas.
Madeiras nobres,
Naturais e originais.
Ornamentamos os paus e as pílulas
Panacéia, queremos que aja!
Por nossas raízes roubadas.
Antes que serrem até sobrar
dos troncos só tocos,
e que os únicos uivos
que vaguem pelos ventos
sejam os xingamentos xucros
e zoneadas zombarias.
Heber Brizola
É especialista em comunicação e
marketing e escritor.
Instagram:
@heberbriz
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